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RETRATO DE MÃE

RETRATO DE MÃE

RETRATO DE MÃE

Retrato de Mãe

Uma Simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus;

e pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo; que, sendo moça pensa como uma anciã e, sendo velha , age com as forças todas da juventude;

quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças;

pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos;

forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões;

viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome desta mulher se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum: porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhes cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria Mãe.

(Tradução de Guilherme de Almeida)


Autor: Don Ramon Angel Jara - Bispo de La Serena -Chile

A ESPERANÇA DO PARKINSON

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Doença de Parkinson uma síndrome incompreendida

Doença  de Parkinson: Uma síndrome ainda incompreendida
             Extraído de: Defensoria Pública da Bahia - 12 de Abril de 2011

 A síndrome de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, lentamente progressiva, idiopática (sem causa conhecida). Na Bahia, a síndrome atinge entre 15 e 20 mil pessoas acima dos 60 anos de idade. Para debater o tema da violência contra o idoso, que sofre desta doença, a Defensoria Pública da Bahia participou, na tarde de ontem (11), do V Encontro Baiano de Doença de Parkinson, promovido pela Associação ao Portador de Parkinson e Alzheimer (Abapaz), no Hotel Mercuri, no Rio Vermelho, em Salvador. O Dia Mundial do Parksoniano é relembrado todo ano no dia quatro de abril.

Na pauta de diálogos, foram abordadas as diversas formas de violência sofridas pelos portadores de Parkinson, como isolamento social, falta de medicamento e atendimento médico na rede pública. A mesa de debates foi composta pela subcoordenadora da Especializada de Proteção à Pessoa Idosa da Defensoria Pública, Walmary Pimentel; o representante da Secretaria de Saúde do Estado, Lindeberg Assunção; a professora e doutora em violência contra o idoso da Ufba, Maria Rosário, e o médico neurocirurgião e neuropediatra, Ailton Melo, coordenador do Ambulatório de Neurociências do Hospital das Clínicas e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.

Para a defensora pública, "a violência contra o idoso é qualquer tipo de violação dos direitos à vida do ser humano, seja no âmbito psicológico ou emocional, por exemplo. Enquanto defensora pública entendo que a pior violência nesse caso é o descumprimento ao art. 3º, da Constituição Federal, que assegura ao idoso o direito à vida, , à saúde, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, entre outros direitos", analisa. Segundo o médico especialista Ailton Melo, "o evento aproximou as diversas instâncias do poder público dos portadores e de seus familiares, reforçando os direitos dessas pessoas. Além disso, os participantes puderam expor suas demandas e esclareceram dúvidas". pontua ele.

O aspecto da educação familiar foi abordado pela professora Maria Rosário. "Precisamos em casa perguntar aos nossos filhos o que é ser idoso, discutir as demandas nas comunidades, nas escolas e, sobretudo, oferecer uma melhor qualidade de vida para quem um dia já cuidou e precisa agora de cuidados", ressalta. Concorda com ela Rosália Teixeira (70), que convive com o esposo Rafael Silva (73) há quase 40 anos. Ele é portador da síndrome de Parkinson há 33 anos e, para a esposa, "o preconceito é o mal que deve ser extinto da sociedade. Os cuidados devem ser redobrados, conviver com a doença é difícil porque mexe com o sistema nervoso, mas por outro lado o amor que ele recebe de mim e da família supera as dificuldade", declara
.

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