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RETRATO DE MÃE

RETRATO DE MÃE

RETRATO DE MÃE

Retrato de Mãe

Uma Simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus;

e pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo; que, sendo moça pensa como uma anciã e, sendo velha , age com as forças todas da juventude;

quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças;

pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos;

forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões;

viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome desta mulher se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum: porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhes cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria Mãe.

(Tradução de Guilherme de Almeida)


Autor: Don Ramon Angel Jara - Bispo de La Serena -Chile

A ESPERANÇA DO PARKINSON

quarta-feira, 29 de junho de 2011

HOSPITAL DO INTERIOR PAULISTA REALIZA CIRURGIA PK PELO SUS

Hospital de Base vai fazer cirurgia
contra mal de Parkinson pelo SUS
HB é o primeiro lugar do interior paulista a oferecer operação,
que pode chegar a R$ 110 mil em locais privados, de forma gratuita
Nany Fadil
Agência BOM DIA
A equipe de neurocirurgiões do Hospital de Base de Rio Preto vai passar a fazer cirurgia contra o mal de Parkinson, de graça. O hospital é o primeiro do interior paulista a ser credenciado pelo SUS para realizar o procedimento. Particular, a cirurgia custa entre R$ 60 mil e R$ 110 mil, segundo a Associação Brasil Parkinson.
O mal atinge uma em cada mil pessoas no país. A cirurgia é indicada quando os medicamentos não surtem mais efeito
Em entrevista ao BOM DIA, o neurocirurgião funcional Erich Talamoni Fonoff, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, pioneiro na realização de cirurgias no Brasil, disse que com diagnosticado correto e procedimento bem feito, o índice de sucesso da operação é superior a 90%.
“Não é indicada para pacientes em estado muito grave e com a doença muito avançada e nem na fase inicial, em que os pacientes ainda podem se beneficiar com o uso de medicações”, acrescenta Fonoff.
Técnica
O procedimento consiste em implantar eletrodos nos dois lados do cérebro, controlados por uma espécie de marcapasso.
Os aparelhos são responsáveis por promover uma estimulação cerebral constante e com isso controlar os sintomas da doença. Atuam sobre o tremor, a rigidez muscular e a dificuldade de movimentação.
“Não existe cura. Mas há uma melhora sensível na qualidade de vida do paciente”, diz o neurocirurgião.

Tina Walker, diagnosticada com a doença em 2003 aos 43 anos.

"Quando eu trabalhava como terapeuta ocupacional, sem ter o diagnóstico de `Parkinson ainda, o que realmente me preocupava em relação às pessoas com Parkinson era o horário da medicação. Freqüentemente leva-se algum tempo para se estabelecer o tratamento medicamentoso mais apropriado para cada um, e mesmo assim esse tratamento permanece adequado por um algum tempo , já que se trata de uma doença variável devido a sua progressão
Ao longo do tempo a pessoa com Parkinson pode experenciar maiores períodos em que o efeito do remédio que acabou de ser tomado , simplesmente acabar antes que a próxima dose possa ser tomada. . Movimentos involuntários podem aparecer e também momentos em que a pessoa sente-se bem e que pode se locomover e nos minutos seguintes sentir-se quase imóvel, sem capacidade nenhuma de se movimentar.
Num dia indivíduo é capaz de sair de casa e realizar as suas atividades do dia-a-dia e no próximo dia ele se sente nada mais do que “congelado”.
A questão do medicamento obviamente afeta o meu trabalho como terapeuta ocupacional e o quanto eficiente eu poderia ser. Porém eu descobri o seguinte, se a pessoa tomou uma dose do remédio atrasada ou se esqueceu - de tomar a dose anterior, nenhuma intervenção terapêutica será suficiente para melhorar a condição daquele indivíduo. Como eu tenho Parkinson, essa condição serviu para reforçar, para mim mesma, a importância de tomar a medicação nos horários corretos. Mais ou menos uma hora antes do efeito do remédio terminar eu começo a ficar com alguns tremores difíceis de controlar e se eu tomo uma dose mais tarde, fora do horário, às atividades rotineiras se tornam muito difíceis de realizar."

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